quarta-feira, 24 de julho de 2013

A adolescência do bebê

Ao pesquisar as fotos da postagem passada tive uma grata surpresa. Achei o artigo abaixo que me tirou um enorme peso dos ombros. Meu filho mais velho sempre foi um amor de criança. Come de tudo (frutas, verduras, sucos), dorme muito bem, não tem tempo ruim para ele. Se precisamos sair ou viajar, lá vai ele a tiracolo.

Mas de uns tempos para cá ele começou a dar um pouco de trabalho. Fazendo birra, chorando sem motivo, se jogando no chão quando contrariado, desobediente em algumas situações,... e eu comecei a ficar bem estressada com este comportamento.

Não sou dessas mães prato de papa, que a qualquer choro amolece com a criança e faz o que ela quer. Pelo contrário, quando tenho que ser dura e educar o faço sem dó nem piedade. Mas diariamente lidar com ele estava bem difícil em alguns momentos.

Escutei de várias mães que era uma fase, que ia passar. Mas ao me deparar com o artigo abaixo senti um alívio imenso, e também piedade e mais compreensão diante dos momentos de birra do pequeno.

Para as mães que estão passando pelo mesmo que eu, ou que em breve passarão, vale muito a pena ler a matéria. Retirada do site Bebê Abril.


A terrível crise dos 2 anos


O seu bebê era um verdadeiro anjinho, mas está chegando perto dos 2 anos e parece estar encapetado? Acredite: você não é a única que passa por isso.

O fenômeno é comum e tem até nome: adolescência do bebê. É quando a criança se dá conta de que é um indivíduo e luta para conquistar o seu espaço – gritando, batendo nos outros ou se jogando no chão. Cabe aos pais ter muita calma, paciência e ensinar que esse comportamento não leva a nada. Em outras palavras, estabelecer limites. Para ajudá-la a lidar com essa situação tão complicada, conversamos com a psicopedagoga Larissa Fonseca, de São Paulo.

1. O que é a chamada “adolescência do bebê”?



A adolescência do bebê, primeira adolescência ou os “terrible twos” – terríveis dois anos, em inglês –, como citado na literatura, é a fase em que a criança passa a se comportar de modo opositivo às solicitações dos pais. De repente, a criança que outrora era tida como obediente e tranquila passa a berrar e espernear diante de qualquer contrariedade. Bate, debate-se, atira o que estiver à mão e choraminga cada vez que solicita algo. Diz não para tudo, resiste em seguir qualquer orientação, a aceitar com tranquilidade as decisões dos pais, para trocar uma roupa, sair de um local ou guardar um brinquedo. Para completar, não atende aos pedidos e parece ser sempre do contra.

2. Esse comportamento é comum em qual idade?

Normalmente, acontece a partir de 1 ano e meio até os 3 anos de idade.

3. Existe alguma causa?

terça-feira, 23 de julho de 2013

A árdua tarefa de fazer os pequenos se comportarem

Como sempre foi o objetivo deste blog desde que foi criado, procuro passar um pouco das minhas experiências no dia-a-dia com meus filhos, esperando que, de alguma forma, possa ajudar outras pessoas que leem estas simples linhas.

Como não sou mãe há tanto tempo - menos de 3 anos - mas estou lidando com uma das fases mais complicadinhas até o momento (o mais velho completará 2 anos e 7 meses no final do mês), onde a teimosia e a vontade própria estão tomando conta do pedaço, resolvi pesquisar sobre o comportamento de outras crianças em variadas idades.

Para meu marido e eu, o que se tornou mais difícil nos últimos tempos foi ir à uma missa e,  mesmo sem concentração total, ao menos estar dentro da igreja durante o período da celebração.

Dai surgiu a ideia desta postagem:


Como fazer as crianças se comportarem em ambientes que requerem silêncio? 







Seja na missa, no consultório, ou em eventos fechados, como é o comportamento geral em cada fase?

A minha experiência durante a missa até então, divido nas faixas etárias abaixo:

Recém Nascidos, 12 Perguntas que Intrigam as Mamães 1x1.trans



Recém-nascido: Vai para qualquer lugar, e só incomoda se estiver com fome ou de fralda cheia. Dorme a maior parte do tempo.








domingo, 21 de julho de 2013

Amamentação: o que pode e o que não pode



Durante a fase de amamentação surgem diversas dúvidas.

"Será que minha alimentação interfere no leite?", "O que posso comer?", "O que não posso comer?".


Com o primeiro filho, sempre que comia algo condimentado (mesmo que fosse apenas um pouco de pimentão no preparo), doce ou refrigerante, imediatamente batia a cólica no pequeno.
Agora com o segundo, graças a Deus, a cólica não apareceu, independente do que eu coma.

De fato, cada criança é de uma maneira, não há receita. Abaixo compilei (grifos meus também) algumas informações que julguei interessantes para esta fase. Retiradas dos sites Bebê AbrilGuia do Bebê e Sociedade Brasileira de Pediatria.


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Qual a dieta mais recomendada durante a amamentação?

Não existe um cardápio pré-determinado. O ideal é que a mãe se alimente da maneira mais saudável possível, dedicando especial atenção aos líquidos. "A mulher costuma sentir muita sede nessa fase porque a água é matéria-prima para a fabricação do leite", explica o pediatra Luciano Borges, vice-presidente do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Outra dica é fazer várias refeições balanceadas ao longo do dia. "O bebê rouba os nutrientes da mãe e, por isso, o organismo dela deve estar o mais equilibrado possível", informa o nutrólogo e pediatra Ary Lopes Cardoso, do Instituto da Criança, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Os especialistas concordam: comer cinco ou seis vezes ao dia e investir em frutas e fibras, além de não abusar dos doces, é um ótimo caminho.

Existem restrições alimentares? O que não devo comer?

segunda-feira, 8 de julho de 2013

O pós-parto: Cesariana

Depois do primeiro filho, as preocupações após o parto acabam se tornando outras. Diferentemente da gestação anterior, agora contamos com um "plus": uma criança de 2 anos e meio, esperto, super ativo, que necessita de atenção e vez ou outra pede colo.

Não dá para querer bancar a super mulher, super mãe. Após uma operação grande como uma cesariana é preciso ter maiores cuidados.

Levando em consideração que, em se tratando de filho e casa, eu prefiro cuidar de tudo sozinha (contando apenas com a ajuda do marido), tive que desacelerar no ritmo das atividades da casa, mas louca para voltar a fazer tudo.

Já sabia que atividades como dirigir e carregar peso estão proibidas nas primeiras semanas, mas não me lembrava exatamente quanto tempo seria de restrição. Para exercícios físicos lembrava bem que a espera seria de 2 meses.

Abaixo seguem algumas orientações gerais que encontrei, referentes ao pós parto e a recuperação da mãe.
Do site BabyCenter.

 Como vou me sentir logo depois da cesariana?



Depois de você passar pela cesariana, você vai se sentir como todas as mães: encantada com aquele bebezinho, e surpresa com todas as mudanças por que está passando o seu corpo.

Ainda na sala de recuperação, imediatamente após a cesariana, você pode sentir frio, tremedeira e coceira, efeitos colaterais da anestesia e dos medicamentos usados durante o parto. Você pode pedir cobertores e avisar da coceira, porque os médicos podem dar remédios para aliviar o incômodo.

Quando você for para o quarto, vai permanecer na cama ainda por algumas horas, e terá um sangramento constante pela vagina.

Conforme o efeito da anestesia vai passando, você poderá sentir dor para tossir, espirrar e dar risada. Nessa hora, colocar um travesseiro sobre o corte pode ajudar.

Os médicos costumam recomendar que a mulher não fale muito logo depois do parto, para não acumular muitos gases, que fazem a barriga inchar (e você vai se sentir grávida de novo!).

Quando vou poder me levantar da cama?

Nas primeiras horas após a cesariana, a sensação que dá é de que você nunca mais vai conseguir andar. Mas mais ou menos umas dez horas depois do parto a enfermeira vai tirar você da cama na marra para tomar um bom banho (com ajuda, pois você vai precisar)!



quinta-feira, 4 de julho de 2013

A chegada do 2º filho - A mala da maternidade






Logo no início do blog falei sobre os exageros das listas de enxoval que encontramos na internet e nas lojas.

Agora com o segundo filho, passados mais de 2 anos, muitas coisas eu já não lembrava e tive que correr atrás novamente para finalizar o enxoval do novo pequeno.

Muitas, muitas coisas foram reaproveitadas, ficando necessário comprar, basicamente, apenas fraldas de pano e toalhas fralda, pois não teria como reaproveitá-las. As roupinhas até 6 meses do 1º filho foram lavadas e guardadas em saquinhos plásticos assim que não cabiam mais.

O resultado foi uma enorme economia de tempo, dinheiro e desgaste no bate perna atrás dos itens.

Esta é uma das vantagens de não esperar muito tempo para ter outro filho. Além das roupas, todos os móveis do quarto, babá eletrônica, banheira e tudo mais foi reutilizado como novos.

A proximidade de idade também traz outras vantagens:

A adaptação do mais velho à chegada do novo membro foi super tranquila.
Ainda não desaprendemos como é cuidar de um bebezinho.
Os irmãos crescem juntos com uma diferença de idade muito pequena.

Mas, voltando especificamente ao assunto desta postagem, além das listas de enxoval, as listas do que levar para a maternidade trazem muitas dúvidas para a gestante.

Uma coisa importante é verificar se o hospital possui alguma restrição de itens. Em alguns casos os pais desejam levar uma verdadeira festa para dentro do quarto da maternidade, mas podem se frustrar e gastar dinheiro desnecessariamente, caso o hospital proíba a entrada de alimentos.

Por uma questão de precaução, nos dois partos acabei exagerando um pouco nas roupinhas que levei na mala. E pela segunda vez aprendi que não é necessário levar tanta coisa.

Abaixo está a minha sugestão para a bagagem a ser levada, sem exageros.

Para o bebê:


  • Saquinhos de pano, identificados com os números "1", "2", "3" e "4", para separar o conjunto de roupas para a troca pelas enfermeiras (Em Recife, encontrei na Nhac Nhec, do Shopping Recife).


            Em cada saquinho:

            Conjuntinho de roupa, sapatinho, luvinha, lençol sem elástico, manta*

             *Não é necessário ter 4 mantas só para levar para a maternidade. Levei 2 mantas, e a medida que as enfermeiras devolviam as roupas utilizadas separei a manta para utilizar novamente.


  • Lençol de carrinho, para o bebê conforto
  • Lençol sem elástico extra, para o carrinho da maternidade
  • 2 roupinhas extras
Obs: Dependendo do hospital, as fraldas descartáveis, itens para banho, pomada, álcool 70, gaze,..., são fornecidos, não sendo necessário levar.


Para a mãe:

  • 2 Pijamas de algodão ou malha com abertura frontal, para facilitar a amamentação (claro que as camisolas e robes são mais bonitos e elegantes, mas sinceramente não são práticos para quem está operada e sem poder se movimentar muito)
  • Chinelo de borracha, para o banho
  • Chinelo acolchoado
  • Cinta pós-parto (indicação Yoga, conversar com obstetra sobre)
  • Roupa confortável para saída da maternidade
  • Calcinhas confortáveis
  • Sutiã de amamentação
  • Absorvente para seios
  • Necessaire com itens de higiene pessoal
Para o pai:

  • Travesseiro
  • Toalha de banho
  • Necessaire com itens de higiene pessoal
  • Chinelo
  • Máquina fotográfica
  • Pijama ou roupa confortável para dormir
  • Roupa para saída da maternidade
  • Dinheiro para: estacionamento (duas diárias saem beeem caras), almoço e jantar (acompanhante só tem direito ao café da manhã)


Não esquecer das lembrancinhas e livro de visitas!

Creio que seja isso. Espero não ter esquecido de nada, e que possa ajudá-las neste momento tão especial.
Caso ao chegar à maternidade perceba que esqueceu algo, não se desespere. Tudo dará certo.

O importante é estar tranquila para a chegada da pessoinha mais importante da sua vida.