quarta-feira, 25 de abril de 2012

Organizando o primeiro aniversário!

Apesar de fazer um tempo que meu filho completou 1 aninho, só agora pude escrever sobre os preparativos para o primeiro aniversário.

Obviamente é super especial, mas o primeiro aninho não é sinônimo de uma "festa de arromba". Na minha opinião mais vale o capricho nos preparativos que um grande gasto financeiro com um mega evento!
Respeito muitíssimo quem acha e faz questão de preparar uma festa grandiosa (e cara) para comemorar o primeiro ano do filho, mas destaco algumas questões que embasam a minha preferência por uma festa pequena.

1- Nesta idade a criança não participa nem curte a festa. Pelo contrário, muita gente, muito tempo, muitos colos, muita luz,... e muita irritação e choro!
2 - Os pequenos já têm uma rotina de sono, levando em consideração que a maioria das festinhas de aniversário acontecem no horário da tarde, o "Parabéns" acontece bem na hora do auge da irritação para dormir.
3 - Os convidados da festa naturalmente não serão maioria de crianças; em resumo é uma festa para os adultos mesmo...

O Tema

Partindo para aspectos práticos, tivemos que decidir o tema da festa.

Não foi tarefa fácil, já que nosso filho (como a maioria das crianças nesta faixa etária) não tinha ainda um personagem mais que preferido. Fomos por eliminação, e observando o que mais chamava sua atenção. A decisão final ficou pela Casa do Mickey.



Agenda de preparativos

A busca pelos itens com o tema da festa começaram com uma antecedência média de 3 meses. Como fiz tudo sozinha, preferi providenciar tudo com calma, para não deixar tudo para a última hora.

Fiz uma lista com o que pretendia servir, o que iria fazer e o que iria encomendar.

A partir dai parti logo para as compras dos não perecíveis - guardanapos, copos, pratos, talheres, cachepot, balões,...

Faça você mesma

Colocar a mão na massa é comigo mesma! Sempre adorei, então dentre as coisas que decidi fazer estavam: brigadeiro na tacinha, cupcakes, brownies, árvores de doces para a mesa e o bolo! Além das lembrancinhas, sacolinhas, toalhas e enfeites das mesas.

O mais difícil foi arriscar decorar o bolo com pasta americana, coisa que eu nunca tinha feito antes.
Diante disto, comprei os ingredientes e com antecedência testei para ver se daria certo. Sem os detalhes que estava pensando para o bolo oficial, neste teste apenas apliquei um papel de arroz, como aparece na foto abaixo:


Como era de se esperar não ficou assim uma Brastemp... rsrsrs Mas já era o início de alguma coisa mais elaborada.
Busquei algumas opções de receitas de cupcake e brownies, e prosseguiram os testes.

Tudo devidamente testado, o preparo dos doces foi para valer!


Topo de Formigueiro

Aplicando a Pasta Americana

Pasta Americana colorida para os detalhes e cupcakes


Quase pronto!

O bolo teve três andares com sabores distintos (formigueiro, branco e chocolate), com recheio de brigadeiro.

Detalhes em formato do Mickey


Bolo pronto!


Cupcakes personalizados

Brigadeiro de colher na tacinha


Mesa de Doces
A mesa de doces montada, com os brownies na embalagem amarela e laço preto. Árvore de jujuba e árvore de Bis. Doces espalhados para decorar a mesa.


Além da mesa de doces, fiz os docinhos e organizei uma mesa para o cachorro-quente (milho, ervilha, catchup, maionese e mostarda). Já os salgados fritos e assados foram encomendados, porque além de fazer uma baita sujeira eu não daria conta de tudo!

É isso! Foi tudo simples, mas preparado com muito carinho para o meu querido filho!

O bom disso tudo é que vamos aprendendo o que NÃO FAZER para os próximos aniversários. Aprendi quais os meus limites (de cansaço) e minha limitações (de talento).
Perdi muito tempo tentando decorar o salão com as bolas de sopro. Resultado: me cansei bastante antes da festa e o resultado ficou péssimo!
Na próxima já sei que vale muito a pena contatar um profissional para decorar com bolas, já que achei que seria capaz de fazer e o resultado foi desastroso.

Para quem topar a empreitada, muita organização, planejamento e boa sorte! E verá no final a satisfação de cuidar dos detalhes principais da festinha do seu filho com muito carinho.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Os primeiros dentinhos - Parte 2


Dando continuidade ao assunto "Primeiros dentes" posto abaixo parte do artigo do site Guia do Bebê.

[...]

Pode acontecer casos de bebês que nascem com dentes. Mas não pense que o seu filho antecipou várias fases de vida logo após sair da barriga da mãe. Não, não. Esses dentes são chamados de dentes natais. Algo normal. Os dentes que aparecem nas primeiras semanas de vida são chamados de neonatais.

Dente antes do tempo pode machucar o nenê e a mamãe - Normalmente, os dentes natais ou neonatais são os incisivos inferiores. O dente pode ser deixado caso não estiver causando qualquer dificuldade à criança. Essa dentição precoce, entretanto, pode machucar a língua do bebê e o seio da mamãe durante o aleitamento materno.
Para que isso não aconteça, o odontopediatra fará um polimento dos dentes.
Mas se o dente estiver muito mole com perigo da criança aspirá-lo, o odontopediatra então fará uma cirurgia simples para extraí-lo. A mamãe pode ficar despreocupada que outro dente nascerá no lugar do dente extraído.

Dica: mamãe, nunca tente retirar o dente do seu bebê em casa.

Os primeiros sinais de que os dentinhos estão chegando são coceira na gengiva pela pressão dos dentes, gengiva mais abaulada e esbranquiçada e aumento da salivação por conta do amadurecimento das glândulas salivares e pela incapacidade do bebê engolir toda a saliva. Todos esses sintomas deixam o sono do bebê mais agitado.

Bebê irritado com a chegada dos dentinhos - A erupção dos primeiros dentinhos geralmente ocorre no período em que a criança já senta e aumenta seu espaço para brincar. Essa época é onde o bebê leva a mão e tudo o que pega à boca, principalmente para aliviar a coceira das gengivas. As impurezas são transportadas do ambiente para o organismo do bebê podendo ocasionar estados febris, vômitos e diarréias, sintomas sempre relacionados com o aparecimento dos primeiros dentinhos.
Para aliviar a coceira gengival, ofereça ao bebê mordedores para massagear a gengiva. O alívio será maior se antes o mordedor ficar na geladeira, o frio ajuda a confortar a região.
Aos seis meses, o período de introdução de novos alimentos também se inicia. Comece aumentar a consistência dos alimentos gradualmente. Alimentos mais consistentes também ajudarão a massagear a gengiva além de estimular e ensinar a mastigação.
A mamãe pode ainda fazer uma massagem com o dedo indicador em toda gengiva, sempre com a mão bem limpa. Se a irritação for muito forte, consulte o médico que poderá receitar analgésicos e antitérmicos.
Os dentes de leite servem como guia para o posicionamento e a fixação correta da dentição permanente além de auxiliar na mastigação e no desenvolvimento da fala. Então os cuidados devem começar mesmo antes do nascimento dos primeiros dentinhos. É preciso caprichar na higiene bucal do bebê.


Nos primeiros meses de vida, os pais devem fazer uma limpeza da gengiva, bochecha e língua com uma gaze ou fralda embebida em água filtrada pelo menos três vezes ao dia. A primeira visita ao dentista que dará orientações sobre como fazer a higienização deve ser nos primeiros meses também.
Com a erupção do primeiro dente, pode-se começar a utilizar uma escova pequena, macia e com cerdas arredondadas. O cuidado com a dentição precoce do seu bebê é sinônimo de um sorriso saudável no futuro.

Bruno Rodrigues

Elogiar a inteligência de uma criança


Excelente artigo do site Update or Die.

O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ FICA ELOGIANDO A INTELIGÊNCIA DE UMA CRIANÇA

Gabriel é um menino esperto.
Cresceu ouvindo isso.
Andou, leu e escreveu cedo.
Vai bem nos esportes.
É popular na escola e as provas confirmam, numericamente e por escrito, sua capacidade.
“Esse menino é inteligente demais”, repetem orgulhosos os pais, parentes e professores. “Tudo é fácil pra esse malandrinho”.
Porém, ao contrário do que poderíamos esperar, essa consciência da própria inteligência não tem ajudado muito o Gabriel nas lições de casa.
- “Ah, eu não sou bom para soletrar, vou fazer o próximo exercício”.
Rapidamente Gabriel está aprendendo a dividir o mundo em coisas em que ele é bom, e coisas em que ele não é bom.
A estratégia (esperta, obviamente) é a base do comportamento humano: buscar prazer e evitar a dor. No caso, evitar e desmerecer as tarefas em que não é um sucesso e colocar toda a energia naquelas que já domina com facilidade.
Mas, como infelizmente a lição de casa precisa ser feita por inteiro, inclusive a soletração, de repente a auto-estima do pequeno Gabriel faz um… crack.
Acreditar cegamente na sua inteligência à prova de balas, provocou um efeito colateral inesperado: uma desconfiança de suas reais habilidades.
Inconscientemente ele se assusta com a possibilidade de ser uma fraude, e para protegê-lo dessa conclusão precipitada, seu cérebro cria uma medida evasiva de emergência: coloca o rótulo dourado no colo, subestima a importância do esforço e superestima a necessidade de ajuda dos pais.
A imagem do “Gabriel que faz tudo com facilidade” , a do “Gabriel inteligente” (misturada com carinho), precisa ser protegida de qualquer maneira.
Gabriel não está sozinho. São muitos os prodígios, vítimas de suas próprias habilidades de infância e dos bem intencionados e sinceros elogios dos adultos.
Nos últimos 10 anos foram publicados diversos estudos sobre os efeitos de elogios em crianças.
Um teste, realizado nos Estados Unidos com mais de 400 crianças da quinta série (Carol S. Dweck / Ph.D. Social and Developmental Psychology / Mindset: The New Psychology of Success), desafiava meninos e meninas a fazer um quebra-cabeças, relativamente fácil.
Quando acabavam, alguns eram elogiados pela sua inteligência (“você foi bem esperto, hein!) e outros, pelo seu esforço (“puxa, você se empenhou pra valer hein!”).
Em uma segunda rodada, mais difícil, os alunos podiam escolher entre um novo desafio semelhante ou diferente.
A maioria dos que foram elogiados como “inteligentes” escolheu o desafio semelhante.
A maioria dos que foram elogiados como “esforçados” escolheu o desafio diferente.
Influenciados por apenas UMA frase.
O diagrama abaixo mostra bem as diferenças de mentalidade e o que pode acontecer na vida adulta.
O Malcom Gladwell tem um ótimo livro sobre a superestimação do talento, chamado “Fora de Série” (“outliers”). Lá aprendi sobre a lei das 10 mil horas, tempo necessário para se ficar bom em alguma coisa e que já ensinei pro meu filho.
Se você tem um filho, um sobrinho, ou um amigo pequeno, não diga que ele é inteligente. Diga que ele é esforçado, aventureiro, descobridor, fuçador, persistente.
Celebre o sucesso, mas não esqueça de comemorar também o fracasso seguido de nova tentativa.
UPDATE : Apenas alguns esclarecimentos a alguns dos comentários…
01. Não, eu não estou dizendo para não elogiar as crianças. E não, também não estou dizendo para você nunca dizer para o seu filho que ele é inteligente. É apenas uma questão de evitar o RÓTULO.
02. Evidentemente não sou o autor dessa tese/teoria, muito menos desse estudo citado no post. Escrevi justamente SOBRE essa linha de pensamento. Quem escreveu essa teoria foi Carol S. Dweck / Ph.D. Social and Developmental Psychology / Mindset: The New Psychology of Success(http://news.stanford.edu/news/2007/february7/dweck-020707.html) como foi citado acima e nos comentários também.
03. Gostaria de aproveitar o update e agradecer pelos inúmeros comentários e likes, o que prova o quanto esse assunto é fascinante. Obrigado!