terça-feira, 25 de outubro de 2011

Viajando com o seu bebê

Viajar é muito bom, mas sempre requer tempo para sua preparação. Se arrumar as malas é algo trabalhoso para os adultos, imaginem quando as crianças completam o grupo!

Resolvi escrever este artigo devido a segunda viagem do meu filho. Na primeira, as malas e objetos foram bastante reduzidos, pois ele tinha apenas três meses e apenas mamava no peito.
Nesta viagem, já com 9 meses e comendo alimentos sólidos durante todas as refeições, houve toda uma logística a ser preparada.



1º Viajando de carro

De Recife a Natal são quase 4 horas de viagem. Preparei uma mamadeira de suco e dois potinhos com frutas picadinhas. Uma mamadeira com água.

Ele dormiu boa parte da viagem, e só acordou quando já estávamos na entrada de Natal. Ou seja, acordou louco de fome! Mas por estar tudo pronto não precisamos parar.

2º Almoço e Jantar

Liguei com antecedência para o hotel para me informar sobre o café da manhã, e se havia taxa extra para o café da manhã de um bebê. Fui informada que era cortesia, então durante o horário da manhã sua alimentação estava certa.

Para o almoço, preparei pequenas porções individuais, uma para cada dia da nossa estadia. Congelei e mantive no frigobar, que se manteve congelado. No horário do almoço, no hotel ou no shopping, pedimos para descongelar no microondas e servimos. A preocupação de levar o almoço deu-se devido o preparo ser sem sal (até completar 1 ano de idade).

Para o jantar, ao chegarmos a Natal, fomos ao supermercado comprar frutas para fazer sucos, vitaminas ou simplesmente picar. Serviu tanto para o jantar quanto para os lanches.

3º Onde dormir

Assim como para o café da manhã, informei-me por telefone e no momento da reserva sobre a existência de berço no hotel. No momento em que chegamos o berço foi levado ao quarto.

4º Utensílios

Listarei os itens que levei nesta viagem:

Mixer (para sucos e vitaminas)
Esterelizador de mamadeiras e chupetas - para microondas (utilizado o micro do restaurante do hotel)
1 faca
1 colher de sopa de inox (amassar os alimentos ou medir)
Pratinhos com tampa (3)
2 mamadeiras para sucos e vitaminas
2 mamadeiras para água
1 colher para servir
1 esponja (para lavar tudo o que foi utilizado - no banheiro mesmo, não há outra solução)
Sabão de coco (para lavar as fraldas de pano e roupas mais sujas com comida, evitando manchas até a volta para casa)
Guardanapos de papel
Pote com divisórias para leite em pó

Obs: Um forninho ajudaria no momento de esquentar o almoço dele, sem necessidade de ir até o restaurante só para isso, mas não foi indispensável. O que fez falta foi um garfo de inox para auxiliar na hora de amassar as frutinhas para o lanche, seja no quarto do hotel ou na rua.

5º Alimentos

Leite em pó
Frutas

  • Para o caminho: manga e mamão picados + suco de melão
  • Comprados no supermercado em Natal: kiwi, melão descascado e cortado, banana, ameixa roxa

Água mineral
Água de coco
Almoço congelado (seleta de legumes, frango,...)


Um detalhe muito importante que não pode ser esquecido é a exposição do bebê ao sol. Compramos o Sundown FPS 60 (Bloqueador solar kids 6h).
Os horários recomendados para o banho de piscina: até as 10h e após as 16h (variando de região para região. Para não correr riscos melhor não passar das 9h da manhã).
Também é importante levar na mala alguns medicamentos essenciais.
Tylenol em gotas (e um termômetro, claro), Salsep (para o nariz entupido) e Luftal (gases) são alguns exemplos.


Com uma boa dose de organização a sua viagem será tranquila e seu bebê irá adorar estar lugares diferentes.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Berçário ou Babá?

Depois dos primeiros meses de adaptação com um bebê em casa, as coisas parecem ter entrado nos eixos.
Mas surge um problema que antes parecia tão longe: o final da licença-maternidade.

Para muitas mães pensar em ficar longe do seu bebê é um pesadelo que gostariam de nunca ter, mas a separação é inevitável.

Encarar este momento com calma é a melhor opção. Nada de ficar se martirizando, pensando ser a pior mãe do mundo porque tem que voltar ao trabalho. A melhor forma de lidar com esta situação é encará-la de frente, e colocar na cabeça algumas coisas:

1ª Este momento irá acontecer e não há o que fazer.

Com certeza passará pela mente da mamãe como seria bom poder passar o resto da vida cuidando de todos os passos do filho. Mas temos que pensar que, se o seu emprego é indispensável para o andamento financeiro do lar, deixar de trabalhar é uma hipótese que não pode ser cogitada.

2ª Mamãe e bebê precisam de seus momentos de individualidade

O cordão umbilical já foi cortado há um bom tempo. Ou seja, a presença da mãe 24h ao lado do bebê não é mais indispensável para a sua sobrevivência. A mamãe deve pensar que a criança está crescendo e logo estará andando, falando, e precisará ser um pouco independente.
Já a mãe, após alguns meses de dedicação exclusiva, também precisa dos seus momentos individuais, longe um pouco de chupetas, fraldas e mamadeiras. Voltar ao trabalho também será muito bom. Voltar a se relacionar com as pessoas fora do contexto "crianças" dará novo ânimo.

3ª Não se culpe 

O sentimento de culpa em achar que está abandonando seu filho não deve existir. As pessoas acabam cobrando mais de nós se nós deixarmos que isso aconteça. Seja na escola ou com babá, a criança estará muito bem, e rapidamente estará adaptada a nova realidade. A adaptação mais difícil é para a mãe, pode ter certeza!!


Por experiência própria, este momento da separação não foi doloroso, pois me preparei psicologicamente para ele, com muita calma e pensando que eu não poderia largar o meu emprego para cuidar exclusivamente do meu filho sem que esta decisão não pesasse no futuro, em forma de cobrança. E esta cobrança surgiria no dia em que ele crescesse e quisesse seguir o rumo de sua vida. 

A DECISÃO

Estando plenamente preparada para o momento que virá, chega, enfim, a decisão mais difícil: Berçário ou Babá?


Para as duas opções existem os "prós e os contras".

Babá

Nos dias de hoje, encontrar alguém de confiança, que cuide do seu filho da mesma forma (impossível, né?!) que nós, é uma tarefa difícil. Diante de tantos casos de violência contra crianças que são mostrados constantemente nos jornais, o medo de que o mesmo aconteça com o seu bebê é algo que preocupa.

Além do fator confiança, é preciso lembrar que contratar uma babá traz algumas despesas além do pagamento de salário. INSS e transporte são algumas delas. Com mais uma pessoa diariamente em casa, significa que também as despesas com supermercado serão maiores.

Realizar entrevistas e, após a seleção, reservar alguns dias para a adaptação com a sua presença em casa são pontos primordiais e indispensáveis. É preciso acompanhar de perto a forma como a babá cuidará do seu filho, além de passar para ela orientações e preferências dos pais quanto aos cuidados e rotina da criança.

Se a babá que você contratar for cuidadosa, atenciosa e gostar do seu filho, com certeza você terá uma grande aliada para rotina da família e da casa.

Berçário

Os berçários são uma ótima opção, pois foram projetados exatamente para as necessidades dos pequenos. Piso, paredes e objetos não representam um perigo constante, principalmente quando as crianças estão engatinhando ou ensaiando os seus primeiros passos.
Além disso, a convivência com outras crianças auxiliará no desenvolvimento e interação do bebê. 
E com certeza, os profissionais que trabalham na escola passaram por um rigoroso processo de seleção até chegarem ali.
Sem contar que, no final das contas, literalmente, o valor do berçário será quase igual ao custo de ter uma babá.

Assim como a babá, no berçário é necessário um período de adaptação. Levar a criança para passar algumas horas por dia antes de deixá-la todo o período contratado é indispensável. Os pais devem acompanhar de longe a adaptação do filho, e no caso de a criança estranhar e chorar, os pais estarão presentes para contornar a situação. Depois de alguns dias seu bebê estará tranquilo e completamente adaptado.

A desvantagem do berçário é que no início da convivência com outras crianças, seu bebê ficará vulnerável a viroses e outras doenças. Isto também passará com o tempo, mas é inevitável.

Uma outra opção

Além destas opções, existem aqueles pais que podem contar com a ajuda dos avós para cuidar da criança ao fim da licença-maternidade.
Com toda certeza, a criança será muito bem cuidada, sem o risco de estar sendo cuidada por uma pessoa estranha e sem estar vulnerável a doenças.
Porém, será justo ocupar diariamente as vovós e os vovôs num período da vida em que eles merecem gozar o descanso almejado após tantos anos de trabalho e filho criados?
Muitas vezes também a educação da criança ganha duas linhas: com meus pais não pode isso, mas com a (o) vovó(ô) pode! 

Não existe opção certa ou errada. São apenas questionamentos que cada um deve fazer conforme a sua realidade. Nada pior do que estar no trabalho com a cabeça em casa ou na escola, ligando de 10 em 10 minutos para saber o que está acontecendo ou o que a criança esta fazendo ou sentindo. O importante é que a mamãe tenha certeza que fez uma boa escolha, e que possa retornar ao trabalho tranquila!