quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Mãe e Profissional

Qual mulher nunca se viu cercada de atividades e prazos a cumprir? Realizar várias funções ao mesmo tempo faz parte do cotidiano de todas as mulheres. Pesquisas comprovam que ser multitarefa é característico do gênero feminino. Executar diversas atividades simultaneamente é um processo natural, e gradativamente a mulher passa a desempenhar papéis que vão se acumulando. Ao casar, automaticamente passamos de filhas a esposas e donas-de-casa.
Se estes novos papéis, por si só, já trazem uma carga de responsabilidades determinantes para o pleno andamento do lar, quando nos tornamos mães o universo de tarefas a serem executadas aumenta em proporção exponencial. O tempo da licença maternidade faz-nos sentir supermães, supermulheres. Conseguimos acompanhar todos os movimentos e descobertas do bebê sem descuidar da casa. Porém, com a proximidade do fim da licença, o pesadelo do afastamento do rebento, mesmo que por algumas horas, faz surgir uma possibilidade antes nunca cogitada: parar de trabalhar.

Sim, as esposas, donas-de-casa, mães E profissionais, certamente já se viram nesta situação. A revista Crescer realizou uma pesquisa, onde 62% das mulheres entrevistadas responderam que parariam de trabalhar se fosse possível. Ou seja, é normal cogitar esta possibilidade, e mais normal ainda, logo em seguida, se imaginar apenas cuidando da casa e dos filhos e desistir de pedir demissão. O sentimento de que sempre estamos devendo algo a alguém quando se é esposa, dona-de-casa, mãe, profissional E estudante (a lista continua crescendo...) é natural, pois queremos ser excelentes em tudo, e, além disso, trabalhar em algo que nos realize; tudo sem deixar de estar lindas!

Imaginar que podemos ser excelentes esposas, donas-de-casa, mães, profissionais realizadas, estudantes aplicadas, lindas E amigas presentes é o sonho de toda mulher, mas... precisamos aceitar as nossas limitações, do contrário a frustração ao confundir excelência com perfeição pode trazer consequências de grandes proporções.

Não somos perfeitas, e nunca seremos. Podemos achar que somos capazes de fazer tudo, porém efetivamente nada sairá como imaginamos, porque a vida real não é novela. Somos limitadas, e neste ponto o papel do marido-pai é essencial. Dividir as tarefas não torna a mãe menos mãe, pelo contrário, pois menos sobrecarregadas estaremos mais inteiras para nos dedicarmos com empenho ao que pretendemos fazer.
Nada pior do que levar trabalho para casa, ou os problemas de casa para o trabalho, porém estas são situações que podem acontecer, mas de forma alguma podem se tornar rotineiras. 

A organização é a palavra chave para uma rotina saudável. Toda mulher necessita de um momento só seu. Ir ao salão fazer as unhas, arrumar o cabelo ou simplesmente tomar um banho demorado e passar creme no corpo com calma são ocasiões que não podemos abrir mão, pois antes de tudo não podemos esquecer a nossa essência, o cuidado conosco. Se descuidarmos de nós enquanto mulheres, poderemos cair no erro de culpar os demais por nossas frustrações, angústias e renúncias, quando em momento algum nos foi imposto abdicar da nossa individualidade.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Viajando com o seu bebê

Viajar é muito bom, mas sempre requer tempo para sua preparação. Se arrumar as malas é algo trabalhoso para os adultos, imaginem quando as crianças completam o grupo!

Resolvi escrever este artigo devido a segunda viagem do meu filho. Na primeira, as malas e objetos foram bastante reduzidos, pois ele tinha apenas três meses e apenas mamava no peito.
Nesta viagem, já com 9 meses e comendo alimentos sólidos durante todas as refeições, houve toda uma logística a ser preparada.



1º Viajando de carro

De Recife a Natal são quase 4 horas de viagem. Preparei uma mamadeira de suco e dois potinhos com frutas picadinhas. Uma mamadeira com água.

Ele dormiu boa parte da viagem, e só acordou quando já estávamos na entrada de Natal. Ou seja, acordou louco de fome! Mas por estar tudo pronto não precisamos parar.

2º Almoço e Jantar

Liguei com antecedência para o hotel para me informar sobre o café da manhã, e se havia taxa extra para o café da manhã de um bebê. Fui informada que era cortesia, então durante o horário da manhã sua alimentação estava certa.

Para o almoço, preparei pequenas porções individuais, uma para cada dia da nossa estadia. Congelei e mantive no frigobar, que se manteve congelado. No horário do almoço, no hotel ou no shopping, pedimos para descongelar no microondas e servimos. A preocupação de levar o almoço deu-se devido o preparo ser sem sal (até completar 1 ano de idade).

Para o jantar, ao chegarmos a Natal, fomos ao supermercado comprar frutas para fazer sucos, vitaminas ou simplesmente picar. Serviu tanto para o jantar quanto para os lanches.

3º Onde dormir

Assim como para o café da manhã, informei-me por telefone e no momento da reserva sobre a existência de berço no hotel. No momento em que chegamos o berço foi levado ao quarto.

4º Utensílios

Listarei os itens que levei nesta viagem:

Mixer (para sucos e vitaminas)
Esterelizador de mamadeiras e chupetas - para microondas (utilizado o micro do restaurante do hotel)
1 faca
1 colher de sopa de inox (amassar os alimentos ou medir)
Pratinhos com tampa (3)
2 mamadeiras para sucos e vitaminas
2 mamadeiras para água
1 colher para servir
1 esponja (para lavar tudo o que foi utilizado - no banheiro mesmo, não há outra solução)
Sabão de coco (para lavar as fraldas de pano e roupas mais sujas com comida, evitando manchas até a volta para casa)
Guardanapos de papel
Pote com divisórias para leite em pó

Obs: Um forninho ajudaria no momento de esquentar o almoço dele, sem necessidade de ir até o restaurante só para isso, mas não foi indispensável. O que fez falta foi um garfo de inox para auxiliar na hora de amassar as frutinhas para o lanche, seja no quarto do hotel ou na rua.

5º Alimentos

Leite em pó
Frutas

  • Para o caminho: manga e mamão picados + suco de melão
  • Comprados no supermercado em Natal: kiwi, melão descascado e cortado, banana, ameixa roxa

Água mineral
Água de coco
Almoço congelado (seleta de legumes, frango,...)


Um detalhe muito importante que não pode ser esquecido é a exposição do bebê ao sol. Compramos o Sundown FPS 60 (Bloqueador solar kids 6h).
Os horários recomendados para o banho de piscina: até as 10h e após as 16h (variando de região para região. Para não correr riscos melhor não passar das 9h da manhã).
Também é importante levar na mala alguns medicamentos essenciais.
Tylenol em gotas (e um termômetro, claro), Salsep (para o nariz entupido) e Luftal (gases) são alguns exemplos.


Com uma boa dose de organização a sua viagem será tranquila e seu bebê irá adorar estar lugares diferentes.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Berçário ou Babá?

Depois dos primeiros meses de adaptação com um bebê em casa, as coisas parecem ter entrado nos eixos.
Mas surge um problema que antes parecia tão longe: o final da licença-maternidade.

Para muitas mães pensar em ficar longe do seu bebê é um pesadelo que gostariam de nunca ter, mas a separação é inevitável.

Encarar este momento com calma é a melhor opção. Nada de ficar se martirizando, pensando ser a pior mãe do mundo porque tem que voltar ao trabalho. A melhor forma de lidar com esta situação é encará-la de frente, e colocar na cabeça algumas coisas:

1ª Este momento irá acontecer e não há o que fazer.

Com certeza passará pela mente da mamãe como seria bom poder passar o resto da vida cuidando de todos os passos do filho. Mas temos que pensar que, se o seu emprego é indispensável para o andamento financeiro do lar, deixar de trabalhar é uma hipótese que não pode ser cogitada.

2ª Mamãe e bebê precisam de seus momentos de individualidade

O cordão umbilical já foi cortado há um bom tempo. Ou seja, a presença da mãe 24h ao lado do bebê não é mais indispensável para a sua sobrevivência. A mamãe deve pensar que a criança está crescendo e logo estará andando, falando, e precisará ser um pouco independente.
Já a mãe, após alguns meses de dedicação exclusiva, também precisa dos seus momentos individuais, longe um pouco de chupetas, fraldas e mamadeiras. Voltar ao trabalho também será muito bom. Voltar a se relacionar com as pessoas fora do contexto "crianças" dará novo ânimo.

3ª Não se culpe 

O sentimento de culpa em achar que está abandonando seu filho não deve existir. As pessoas acabam cobrando mais de nós se nós deixarmos que isso aconteça. Seja na escola ou com babá, a criança estará muito bem, e rapidamente estará adaptada a nova realidade. A adaptação mais difícil é para a mãe, pode ter certeza!!


Por experiência própria, este momento da separação não foi doloroso, pois me preparei psicologicamente para ele, com muita calma e pensando que eu não poderia largar o meu emprego para cuidar exclusivamente do meu filho sem que esta decisão não pesasse no futuro, em forma de cobrança. E esta cobrança surgiria no dia em que ele crescesse e quisesse seguir o rumo de sua vida. 

A DECISÃO

Estando plenamente preparada para o momento que virá, chega, enfim, a decisão mais difícil: Berçário ou Babá?


Para as duas opções existem os "prós e os contras".

Babá

Nos dias de hoje, encontrar alguém de confiança, que cuide do seu filho da mesma forma (impossível, né?!) que nós, é uma tarefa difícil. Diante de tantos casos de violência contra crianças que são mostrados constantemente nos jornais, o medo de que o mesmo aconteça com o seu bebê é algo que preocupa.

Além do fator confiança, é preciso lembrar que contratar uma babá traz algumas despesas além do pagamento de salário. INSS e transporte são algumas delas. Com mais uma pessoa diariamente em casa, significa que também as despesas com supermercado serão maiores.

Realizar entrevistas e, após a seleção, reservar alguns dias para a adaptação com a sua presença em casa são pontos primordiais e indispensáveis. É preciso acompanhar de perto a forma como a babá cuidará do seu filho, além de passar para ela orientações e preferências dos pais quanto aos cuidados e rotina da criança.

Se a babá que você contratar for cuidadosa, atenciosa e gostar do seu filho, com certeza você terá uma grande aliada para rotina da família e da casa.

Berçário

Os berçários são uma ótima opção, pois foram projetados exatamente para as necessidades dos pequenos. Piso, paredes e objetos não representam um perigo constante, principalmente quando as crianças estão engatinhando ou ensaiando os seus primeiros passos.
Além disso, a convivência com outras crianças auxiliará no desenvolvimento e interação do bebê. 
E com certeza, os profissionais que trabalham na escola passaram por um rigoroso processo de seleção até chegarem ali.
Sem contar que, no final das contas, literalmente, o valor do berçário será quase igual ao custo de ter uma babá.

Assim como a babá, no berçário é necessário um período de adaptação. Levar a criança para passar algumas horas por dia antes de deixá-la todo o período contratado é indispensável. Os pais devem acompanhar de longe a adaptação do filho, e no caso de a criança estranhar e chorar, os pais estarão presentes para contornar a situação. Depois de alguns dias seu bebê estará tranquilo e completamente adaptado.

A desvantagem do berçário é que no início da convivência com outras crianças, seu bebê ficará vulnerável a viroses e outras doenças. Isto também passará com o tempo, mas é inevitável.

Uma outra opção

Além destas opções, existem aqueles pais que podem contar com a ajuda dos avós para cuidar da criança ao fim da licença-maternidade.
Com toda certeza, a criança será muito bem cuidada, sem o risco de estar sendo cuidada por uma pessoa estranha e sem estar vulnerável a doenças.
Porém, será justo ocupar diariamente as vovós e os vovôs num período da vida em que eles merecem gozar o descanso almejado após tantos anos de trabalho e filho criados?
Muitas vezes também a educação da criança ganha duas linhas: com meus pais não pode isso, mas com a (o) vovó(ô) pode! 

Não existe opção certa ou errada. São apenas questionamentos que cada um deve fazer conforme a sua realidade. Nada pior do que estar no trabalho com a cabeça em casa ou na escola, ligando de 10 em 10 minutos para saber o que está acontecendo ou o que a criança esta fazendo ou sentindo. O importante é que a mamãe tenha certeza que fez uma boa escolha, e que possa retornar ao trabalho tranquila!

domingo, 18 de setembro de 2011

Excesso de Leite: o que fazer?

Amamentar é uma das maiores atitudes de amor, carinho e cuidado. Além de gerar uma criança, saber que também podemos alimentá-la é algo indescritível. As sensações no momento da amamentação, passadas as primeiras dificuldades de adaptação, são da mesma forma impossíveis de expressar em palavras.

A falta de leite traz muitas dúvidas e frustrações para algumas mães, mas também o seu excesso pode acarretar problemas. Mamas endurecidas, vazamentos fora de casa (apesar do uso de absorventes para seios),  e a temida Mastite.

Uma das opções para estas mães é a doação do leite excedente. Existem algumas instituições que aceitam doações e possuem banco de leite.

Aqui em Recife a mais conhecida é o IMIP. Seu banco de leite foi inagurado em 1987, iniciativa em prol do aleitamento materno e do direito à amamentação. 
É considerado pelo Ministério da Saúde Centro de Referência em Banco de Leite Humano e Aleitamento Materno para o Nordeste do Brasil.

O IMIP realiza o trabalho de orientação às gestantes, auxilia no tratamento de problemas na mama após o parto, realiza coleta, processa e distribui o leite materno.

As doações podem ser feitas no banco de leite e, quando necessário, uma pessoa é enviada até a casa da doadora para recolher o leite.

Como estocar leite materno (Fonte: http://www.imip.org.br/)

O armazenamento de leite é muito importante para as mães que precisam voltar a trabalhar, e tem que ser feito com muito cuidado. Para retirá-lo é preciso:
  • Lavar bem as mãos
  • Cobrir a boca 
  • Prender o cabelo.
O leite tem duração de até duas horas em temperatura ambiente. Se colocado na geladeira, o leite pode ser conservado por até 12 horas e até 15 dias, se mantido no freezer ou congelador.
Para armazenar durante 6 meses, é preciso pasteurizar o leite materno. Isso só pode ser feito no Banco, já que o leite passa por um processo de controle de qualidade antes de ser doado ou devolvido para a mãe. 
A equipe do Banco de Leite do IMIP é formada por 13 profissionais, sendo eles pediatras, enfermeira, bióloga, nutricionista, farmacêutico e técnicos de enfermagem. O atendimento é feito de segunda à sexta, das 7 às 12 horas e das 13 às 17 horas.  
 
 
 
Fica a dica que traz benefícios para quem doa e principalmente para quem recebe.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

CineMaterna - Sessão dia 13/08/11

Filme definido para o CineMaterna do próximo sábado, em Recife!


A sessão se inicia as 10:30h, no UCI Kinoplex Shopping Recife.

sábado, 23 de julho de 2011

Cinema para mamãe e bebê

Uma dica muito legal para mães que querem retomar os momentos de lazer após o parto.

Ir ao cinema mesmo depois de ter um bebezinho é possível. E melhor ainda, junto com o seu bebê!

É o projeto Cine Materna!



São sessões de cinema para mães com bebês de até 18 meses. Papais e acompanhantes são bem-vindos também! Os filmes são para a diversão dos adultos, e as salas de cinema são equipadas para acolher os bebês com todo o conforto: som reduzido, trocador na sala, ar condicionado mais suave, ambiente levemente iluminado. E depois de cada sessão sempre tem um gostoso bate-papo!

As sessões acontecem em diversas cidades do Brasil. Cada filme é escolhido pelo público através de enquetes semanais, que podem ser acompanhadas pelo site junto com a programação.

Em Recife, a programação está prevista para o dia 13/08/2011, às 13:30h (filme a definir), no UCI Kinoplex do Shopping Recife.

IMPERDÍVEL!!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dica de Música

Ainda sobre música para bebês, a minha dica é a coleção MPBaby.

Desde o início da minha gestação comecei a adquirir os cd´s e DVD´s, e ouvia (e ouço) principalmente no carro. O estresse do trânsito com certeza diminui. Além do que meu bebê relaxa e dorme bastante ouvindo. Excelente! Recomendo demais.

Alguns dos títulos:

Música na Gestação

Recado às grávidas: som na caixa! Continuem ouvindo música sem achar que isso possa fazer mal ao seu bebê. Música durante a gestação faz bem para mamãe e ao queridinho.
Um estudo realizado em Taiwan, uma República a China, indicou que as gestantes que escutaram trinta minutos de música todos os dias durante duas semanas reduziram, e muito, os sintomas de depressão, estresse e ansiedade em comparação às gestantes que somente fizeram o pré-natal sem a intervenção da música.
O estudo selecionou diferentes tipos de músicas às mamães grávidas: música clássica, sons da natureza, canções infantis chinesas e canções de ninar. Todas elas surtiram efeito altamente positivo, aumentando também a atividade cerebral do bebê e fortalecendo o vínculo com a mãe.
Isso não significa que as mamães brasileiras tenham que começar a escutar música chinesa. Ainda bem! As mamães devem escutar música que as deixe bem, harmonizando o contato com o bebê e que a "desligue" por instantes do mundo.
Faça um teste: repita músicas gostosas de ouvir. Quando o bebê nascer, volte a cantarolar as mesmas canções da fase de gravidez. Seu filho vai ter a sensação de que já ouviu esse som “de algum lugar”. O semblante no rosto pode deixar nítida essa impressão.
Espertinho - O bebê já percebe os sons desde a 20ª e 21ª semana de gestação. Ele já ouve a mamãe conversar e cantar. As mamães podem até perceber se o som agradou ou não seu bebê dependendo se o pequeno ficou mais agitado ou tranqüilo na sua barriga. Lógico que rock pesado não seria o mais aconselhado ao pequeno.
Outros estudam indicam que uma música que a mamãe escute durante a gestação com freqüência e seja prazerosa e agradável faz com que o bebê, mesmo após o nascimento, ao ouvi-la a reconheça e se tranqüilize com o som que também já o agrada.
Existem profissionais de musicoterapia que podem ajudar ainda mais as mamães que querem fazer da música sua terapia durante a gestação. Em algumas clínicas de São Paulo, músicos são convidados (apenas voz e violão) enquanto a mamãe faz a ultrassonografia. Pelas imagens, a mãe vê seu filho curtindo as musiquinhas tocadas pelo músico. Bem interessante.
Como já vimos, é uma terapia válida e eficiente tanto para as mamães quanto para os bebês.

Dicas
A música deve agradar a mamãe. Não adianta colocar uma música clássica só porque dizem que é bom. Se a gestante não gosta, não será prazeroso nem benéfico. Pode-se aprender a gostar de estilos musicais diferentes.
Não precisa aumentar demais o som da música achando que o bebê não escutará lá dentro da barriga. O líquido amniótico é um bom condutor de som.
O bebê se sente realmente mais tranquilo quando escuta o som da voz da mamãe que é a primeira a ser reconhecida. Por isso, cante e converse muito com o pequeno dentro da sua barriga e fora também.


Fonte: Guia do Bebê

Os bebês e a música

Estudo americano mostra que a capacidade de a criança diferenciar músicas tristes das alegres já existe aos 5 meses de idade

A partir do quinto mês de gestação a audição do seu bebê já está desenvolvida. Quando ele cresce, logo é possível notar as diversas reações que ele tem ao ouvir diferentes sons. E foi pela forte relação que as crianças têm com este sentido que pesquisadores da Brigham Young University, nos Estados Unidos, conduziram um estudo que comprova que se pode diferenciar uma canção triste de uma alegre a partir dos 5 meses de vida. 

Para chegar a este resultado, estudiosos reuniram 96 bebês de 5 e 9 meses e os submeteram à audição dos tipos de música. Quando a música triste era liberada aos menores, a expressão facial das crianças era emocionalmente neutra. Ao ouvir a canção animada os bebês de 5 meses demonstravam interesse, fitando os olhos por alguns segundos. Com os participantes de 9 meses, a reação foi exatamente inversa. Os resultados mostram a percepção evoluída de uma criança ainda pequena. “Eles não entendem o que é alegre e triste, mas certamente sabem que são coisas diferentes”, explica o psicólogo infantil Marcio Ferreira Jr. O especialista diz que o estudo mostra uma capacidade cognitiva surpreendente nos bebês. 
Benefícios dos sons

Sons e ritmos podem ser utilizados para estimular diversas atitudes em crianças. Na cidade eslovaca de Kosice-Saca os recém-nascidos ouvem peças de Mozart e Vivaldi para dormirem melhor. De acordo com as enfermeiras do hospital que adotou esta técnica, o resultado é positivo - a música ajuda a acalmar os bebês. Quando quem canta é a mãe, está provado que uma simples canção de ninar, além de relaxar, ajuda a estreitar os laços afetivos entre ela e seu filho. 

Aulas regulares de um instrumento musical como piano, a partir dos 3 anos de idade, ajudam a desenvolver a capacidade de entender o espaço tridimensional. Alguns médicos e musicistas também defendem que crianças que recebem estímulos musicais adequados aprendem a escrever mais facilmente e têm maior equilíbrio emocional. 

Apesar do ato de tocar um instrumento ser importante, mesmo se o contato com a música for feito por apreciação, simplesmente ouvindo, os estímulos cerebrais também são bastante intensos. 

Para estimular a apreciação musical em crianças, a musicoterapeuta Helena Sabino, explica que pequenas mudanças podem ser de grande valor. “Ao invés de distrair o bebê com a televisão você pode dar-lhe um tambor, um xilofone ou qualquer outro instrumento musical, incentivando-o a brincar e criar a sua própria música”, comenta. 

A terapeuta ainda afirma que não há um estilo específico, ou algum proibido, para as crianças ouvirem, então recomenda que a mãe apresente ao filho suas canções favoritas. “Esta é uma forma de aumentar o vínculo dele com você. Cante junto, ouça e habitue-o com os sons”, encerra.

terça-feira, 19 de julho de 2011

A moleira do bebê

Fontanela, na anatomia humana, é o espaço macio e membranoso que separa os ossos do crânio dos recém-nascidos. O crânio do recém-nascido possui seis fontanelas, duas ímpares, a fontanela anterior ou bregmática e a fontanela posterior ou lambdóidea e duas pares, as fontanelas mastóidea e a esfenoidal. As fontanelas são popularmente denominadas "moleira".
 

As fontanelas fazem com que os ossos do crânio possam se movimentar, permitindo assim que a cabeça do bebê passe de maneira mais fácil pelo canal do parto, fenomeno denominado de cavalgadura. Até o segundo ano de idade as fontanelas "fecham-se", pois o espaço intermediário ossifica-se e tornam-se as suturas visíveis no neurocrânio.

Fonte: Wikipédia.


Abaixo, um vídeo do programa "Mãe & Cia", do GNT, sobre assimetria craniana.


sexta-feira, 15 de julho de 2011

10 dicas para cuidar da beleza durante a gravidez

Do site GNT.

o que grávidas podem e não podem fazer para se cuidar

Por Monique Arruda

Grávida pode pintar o cabelo? E fazer escova progressiva? E como fazer para evitar as estrias na gravidez? Essas e outras dúvidas que atormentam muitas mulheres são respondidas por especialistas aqui no site do GNT. Um grupo de feras dá dicas de como cuidar da beleza sem descuidar da barriga nessa fase tão especial na vida de uma mulher. Confira abaixo.


  • 1
    Pintar o cabelo
    A obstetra Elisabete Dobao conta que a gestante pode usar tintura, desde que tome alguns cuidados. “É importante evitar as tinturas no primeiro trimestre de gestação. Tente usar os bastões de retoque temporário. Caso você tenha optado pela cor loira, os reflexos dourados que normalmente não tocam no couro cabeludo também são seguros”, diz.

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  • 2
    Alisar o cabelo
    Dra. Elisabete ressalta que a gestante deve evitar este tipo de tratamento. “Hoje, infelizmente, há uma infinidade de produtos para esta finalidade, que não tem seus componentes da formula verdadeiramente conhecidos. Além de tudo, a estrutura do cabelo muda bastante durante a gravidez e também no período do pós-parto, podendo trazer resultados indesejados ou desfavoráveis. É preferível optar pelas hidratações comuns e uso da escova e secador para pentear. É mais seguro.”

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  • 3
    Limpeza de pele
    A dermatologista Karla Assed conta que toda gestante pode fazer limpeza de pele sem nenhum problema. "É uma pele que normalmente já mancha com mais facilidade e por isso deve-se ter um maior cuidado. Deve-se evitar usar produtos esfoliantes, contendo ácidos, pois a pele absorve. Também é importante aplicar filtro solar logo após a limpeza, pois a pele fica mais fina e com isso é maior a chance de manchar. Não pode usar qualquer tipo de máscara calmante, descongestionate ou secativa - pois podem conter substâncias não ideais para o bebê, como ácido salicilico, antibióticos, despigmentantes, etc", finaliza a dermatologista.

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  • 4
    Manchas na pele
    Segundo a dermatologista Roberta Bibas, durante a gravidez as manchas na pele são provocadas pelo grande aumento dos hormônios femininos e mantidas pelo calor e pelo sol. “Por isso, é importante evitar o sol durante a gravidez. Além de aplicar muito filtro solar e usar somente cosméticos clareadores botânicos, com substâncias tipo skin whitening complex e alfa arbutin. Após a gravidez, pode-se tratar as manchas, mesmo durante a amamentação, com luz intensa pulsada, alfa peel e só após a amamentação podemos usar ácidos como retinoico, glicólico e hidroquinona”, finaliza. 

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  • 5
    Estrias
    “O principal para evitar as estrias é manter o peso adequado durante toda a gravidez, não engordar repentinamente ou excessivamente. Se possível, fazer algum tipo de exercício apropriado e manter a pele hidratada, com sabonetes e cremes indicados por seu obstetra ou dermatologista.  As estrias já presentes não alteram na gestação. Ali já houve ruptura das fibras e o local não será novamente afetado. Porém, elas podem funcionar como um alerta para a necessidade de maiores cuidados, pois indicam uma pele propensa a desenvolvê-las”, ensina a obstetra Elisabete Dobao.

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  • 6
    Varizes
    A obstetra Elisabete Dobao fala dos cuidados com varizes: “Novamente, evitar o ganho excessivo de peso, não permanecer longos períodos de pé ou sentada, procurar ter um período de repouso noturno de pelo menos 8h, fazer exercícios físicos como natação e hidroginástica. Evitar alguns exercícios de musculação que aumentem a pressão abdominal e membros inferiores, usar meias de compressão se forem indicadas por seu médico. O acompanhamento médico é indicado para as gestantes que já tem varizes.”

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  • 7
    Celulite
    “Manter uma rotina de exercícios físicos, dieta balanceada sem ganho excessivo de peso (o ideal é de 9 a 12 kg em uma gestação de feto único), evitar frituras, refrigerantes, alimentos gordurosos. Procurar ingerir fibras para manter o bom funcionamento do intestino e beber muito liquido, de maneira que a urina esteja sempre bem clarinha. Se for possível, fazer drenagem linfática com profissional especializado uma vez por semana e deixar a pele sempre hidratada. Hoje há inclusive bons produtos para uso tópico que podem ser usados por grávidas. Para quem já tem celulite, é indicado fazer a drenagem linfática duas vezes por semana”, ensina Dra. Elisabete.

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  • 8
    Exercícios físicos
    Mestre em Ciência da Motricidade Humana e professor do Espaço Stella Torreão, Fabrizio Di Masi indica exercícios aeróbios (caminhada e natação), alongamento, yoga (direcionada), musculação e hidroginástica. “O tipo de exercício, intensidade e volume pode variar muito, pois depende de: mês de gestação, histórico de atividade física da grávida, recomendações médicas, idade da gestante, tipo de gestação entre outros.”

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  • 9
    Cuidados com a pele
    Dra. Roberta ressalta a importância do filtro solar. “A gestante tem que usar muito filtro solar no rosto, para evitar o melasma e cremes com antioxidantes com vitamina C e E. No corpo, deve usar hidratantes que tenham óleos essenciais como de semente de uva, macadamia, óleo de oliva ou argan”, diz ela, que aponta as áres que merecem mais atenção com os hidratantes: barriga, seios, flancos, coxas e glúteos.

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  • 10
    Dieta
    A nutróloga Luciana Carneiro conta que durante a gravidez existe a necessidade de um adicional protéico para a síntese de tecidos maternal e fetal. “Todas as vitaminas e minerais são importantes. Na gestação, devemos dar maior atenção ao ácido fólico, ácido ascórbico, cálcio, fósforo, ferro, zinco, cobre, sódio, magnésio, flúor, iodo e vitaminas B6, A, D, E e K. Para suprir as necessidades, é importante uma alimentação diversificada incluindo cereais, produtos integrais, oleaginosas, frutas, legumes, verduras, laticínios e carnes nas quantidades recomendadas. Os minerais e as vitaminas possuem funções específicas que garantem a saúde da mãe e o perfeito desenvolvimento fetal”, explica.

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